Augusto Mendes
PSICÓLOGO E SEXÓLOGO
CRP 05 21881
Depoimentos sobre Impotência Sexual
RAPAZ 24 ANOS, QUEIXA DE IMPOTÊNCIA
Tudo começou quando eu tinha 17 anos. Eu não era mais um garoto, mas também não era ainda um homem. E o que faltava para mim, para me tornar um homem de verdade, era ter uma mulher. Eu já estava trabalhando, estudava, já tinha barba na cara, voz grossa, mas ainda me faltava uma experiência sexual com uma mulher.
A oportunidade não demorou muito para aparecer. Um colega meu, muito próximo a mim, sem saber que eu ainda era inexperiente, resolveu me levar para eu conhecer um lugar conhecido como Vila Mimosa, um dos lugares do Rio de janeiro mais conhecidos por causa da prostituição. Isso mesmo. Eu resolvi que a minha primeira experiência seria com uma prostituta. E isto se deve a vários motivos. O primeiro deles é que é mais fácil. É só pagar e pronto. Conquistar uma mulher dá muito trabalho, ainda mais com a idade e a timidez que eu tinha. O segundo deles é que barato. Por incrível que pareça, e só quem já viveu esta experiência pode saber, é muito barato o preço de meia hora com uma mulher nestes lugares de prostituição. E, por último, há o “status”, assim posso chamar, que um homem adquire ao ter uma relação com uma mulher da vida. É como se fosse uma experiência obrigatória, ainda mais para alguém que pertencia à Marinha, como eu.
Um sábado, um carro, um amigo e a vontade de perder a virgindade a qualquer custo. Estes foram os ingredientes necessários.
No entanto, o que parecia andar bem, na verdade viria a se tornar uma das piores experiências da minha vida. É fácil imaginar que para mim, naquela idade, e com aquela inexperiência, um lugar como a VM era quase traumatizante. As mulheres quase peladas, se oferecendo e mostrando as partes íntimas como se fossem feirantes vendendo o seu peixe para ganhar a vida. A banalização sexual daquele lugar, a sujeira, toda a espécie de imundície humana, corpos, bebida. Na minha cabeça, aquilo em nada poderia inspirar libido suficiente para uma ereção.
Ao escolher a mulher com quem eu iria transar, e naquela hora eu não podia mais voltar atrás, o suor me veio às mãos, o coração palpitava, eu não conseguia raciocinar direito. O que piorava ainda mais era a pressão do meu colega. Eu não poderia decepcioná-lo. Não poderia acontecer outra coisa senão a falta de ereção e a incapacidade para uma relação sexual.
Este foi o começo do meu problema. Jovem ainda, sem o amadurecimento que a vida traz, me passou pela cabeça de tudo: “será que eu sou homossexual?”, “será que eu sou broxa?”, “por que os meus colegas conseguem e eu não consigo? O que há de errado comigo?”
A partir daquela experiência, e o tempo só piorou as coisas, eu nunca mais conseguiria ter uma ereção com uma mulher até eu começar o tratamento com o Dr. Augusto, cinco anos depois, eu já com vinte e dois anos. E não era só a ereção. Nem uma conversa satisfatória eu conseguia ter com uma mulher. A timidez e o medo de broxar novamente me deixavam tão nervoso que eu evitava até me aproximar delas.
Além desta experiência, houve mais uma, a última até eu procurar um psicólogo. Aconteceu três anos depois quando eu estava em viagem. Esta experiência foi interessante porque ela foi boa e ruim ao mesmo tempo. Explico por que.
Ela aconteceu em Salvador. Eu, ainda totalmente inexperiente, e por influência de outros colegas meus, resolvi tentar de novo. E, por incrível que pareça, resolvi tentar de novo com uma prostituta. E, o pior de tudo, os meus colegas me convenceram a participar de uma orgia. Eu sei que parece loucura, mas a bebida e a influência dos amigos fizeram eu vencer as barreiras do meu trauma... E eu não consegui de novo. Era a minha segunda vez e eu não conseguia. O que piorou a minha situação é que os dois colegas meus que participaram presenciaram e foram testemunhas do meu problema.
Eu saí do quarto, deixei os meus colegas lá, e fui tomar um ar fresco. Eu estava destruído. Agora todo mundo vai saber que eu sou broxa. Eu não consegui de novo, que merda!
Porém, como eu disse, a experiência foi boa também. Os meus dois colegas dividiram comigo a experiência de não ter uma ereção. Os dois também não conseguiram transar com as prostitutas. Isto foi bom para eu ver que o problema não é só meu e, além do mais, isto inibiu os meus colegas de espalharem a minha falha, pois eles também viveram a mesma experiência que eu.
Depois disso, foram mais dois anos sem conseguir me aproximar de mulheres. Quando algum colega me convidava para sair, eu inventava desculpas. Eu evitava ao máximo o contato com o sexo feminino. O que facilitava as coisas é que eu vivia em internato na Marinha só tendo contato com homens.
Estas experiências e o passar dos anos me tornaram uma pessoa anti-social, com uma auto-estima muito baixa, incapaz de fazer frente aos outros, pois eu me considerava fraco, menor que os outros homens.
Contudo, o que me deixava intrigado, e o que me fez levantar a cabeça, é que eu conseguia ter ereção normalmente. Eu acordava cedo com ereção, me masturbava com muita freqüência, ficava excitado ao ver mulheres, não em entrar em contato com elas, mas em vê-las em revistas, em revistas pornográficas, etc. Isto me fazia pensar: ora, se eu me excito com elas, com o cheiro delas, com a voz delas, com o jeito delas, é porque eu sou capaz, sim. O que falta para mim é uma experiência boa com uma delas. Só assim eu vou vencer o meu problema. Problema este, aliás, que eu não contara a ninguém, nem ao meu pai. Eu tinha muita vergonha disso.
Mas ter pensamentos positivos não adiantava. Se eu me aproximasse e conversasse com as mulheres, eu ficava muito nervoso, nervoso a tal ponto que: broxar era quase uma certeza, embora, como eu disse, ficar excitado e ter ereção era muito normal e natural para mim. Era óbvio que o meu problema não era físico.
Após algum tempo, eu resolvi procurar um psicólogo. Se o meu problema não era físico, não adiantaria eu procurar um médico. Seria gastar dinheiro à toa.
Mas procurar um psicólogo era difícil e caro. Eu queria um psicólogo simples, comum, e que tivesse experiência com a área da sexualidade. Este psicólogo eu encontrei numa procura pela internet.
Foi assim que eu consegui entrar em contato e conversar com o Doutor Augusto.
Eu ainda me lembro a primeira vez que eu fui ao consultório dele. Eu suava a tal ponto de nervosismo que a minha blusa estava toda molhada. Nesta consulta ele me tranqüilizou, dizendo que o meu problema não era físico, que eu era capaz, etc. Disse-me também para eu não me preocupar com a clínica, pois ali havia várias outras especialidades médicas. Não haveria constrangimento por parte de ninguém da clínica. Isto me relaxou muito e eu passei a ir toda a semana ao consultório do Dr. Augusto.
A vida é engraçada. E isto eu aprendi também com o Doutor. Quando você está a procura de algo, e quer realmente algo, parece que todo o Universo conspira a seu favor. Na época em que eu fui procurá-lo, começaram a aparecer mulheres desejosas e muitas oportunidades. Não demorou muito para que eu vencesse de vez o meu problema sexual. O estopim de tudo foi quando eu criei coragem e fui a um prostíbulo de novo. Só que desta vez foi diferente. Eu disse de antemão que eu tinha um problema e que precisava de ajuda. E qual o problema de dizer isto a uma mulher que trabalha neste ramo? Com certeza elas já passaram por isto muitas vezes. E isto me tranqüilizou a tal ponto que eu consegui ter uma ereção e uma relação sexual. Enfim, após longos cinco anos. Eu só não gozei. Mas isto não demorou também a acontecer. Logo após esta experiência, outras a seguiram, e em todas as outras eu consegui.
Eu passei a ter auto-estima. E mudei a minha personalidade. Eu antes era tímido e receoso. Hoje eu sou uma pessoa normal, conversadeira. Estudo numa faculdade com muitas mulheres e já saí com muitas. Eu acho até que ter ficado tanto tempo celibatário me fez guardar tanto a minha energia que hoje está até difícil controlar.
Eu acho que eu preciso voltar a um psicólogo para aprender a controlar um vício recente: vício por mulher e por sexo. Graças a Deus, ao doutor, à vida, eu hoje sou um homem novo. Depois de cinco anos sem namorar, sem sair com ninguém, eu hoje sou um homem feliz sexualmente. Namoro muito, saio muito. Não posso ver um “rabo de saia”. Eu acho que isto é normal, não é?
Na verdade, o que aconteceu comigo, e hoje eu entendo, foi um misto de inexperiência; falta de contato com o sexo feminino, devido à vida castrense; medo de falhar novamente; e muita ansiedade.
Por último, digo que estas experiências me fizeram conhecer muito mais a minha sexualidade. Eu hoje tenho controle sobre a minha sexualidade e sei perfeitamente que se eu não conseguir de novo ter uma ereção, eu já sei que eu posso vencer isto, pois eu já venci isto antes. E sei também que todos os homens, se não passaram, poderão passar por isso alguma vez na vida.
Nota do Psicólogo, (obs: os 5 anos a que se refere, foi o tempo que passou com o problema, o tempo de terapia foi de 6 meses
Atenção: Discurso de Responsabilidade.
As informações destes depoimentos, me foram passadas pessoalmente ou por e-mail, e reproduzidos o mais fidedignamente possível.
Os resultados obtidos podem variar de pessoa para pessoa.
Qualquer dúvida, faça contato farei o possível para esclarecer.