Augusto Mendes
PSICÓLOGO E SEXÓLOGO
CRP 05 21881
Depoimentos sobre Vaginismo
Caso Beatriz
Olá, Dr. Augusto Mendes! Como prometido, o depoimento para o seu site.
Bom, convivi com medo da penetração durante 20 anos. Ele surgiu após a primeira relação sexual que tive a 20 anos atrás. Na época, namorei um rapaz que era dez anos mais velho que eu. O medo foi tão grande, que a segunda vez, nem rolou... Então passei a namorar com algumas limitações, durante a adolescência. Quando tinha 22 anos, namorei um rapaz que era 20 anos mais velho. Ele começou a me apresentar algumas coisas que ainda eram desconhecidas para mim. Até que tentamos...e... nada acontecia, pois sentia muito medo e, também, junto a ele, uma dor só de imaginar um pênis sendo penetrado em mim. Como nunca acontecia, a impaciência falou mais alto e ele me disse que futuramente viraria LÉSBICA! Então, o namoro acabou.
Entrei pra faculdade e tive dois relacionamentos sem sucesso devido ao medo na Hora H, fiquei por algum tempo sozinha. Ao passar o tempo, conheci outro rapaz e tivemos um relacionamento que durou seis anos e meio. Era através deste que se daria o pontapé inicial para minha... Aquilo que sempre tive: medo. Logo no início do namoro, falei deste medo e meu parceiro foi ouvindo tudo com muita atenção. Assim que tivemos... que ficamos mais íntimos, fizemos uma tentativa e, como de praxe, a penetração não aconteceu...Ele, então, disse que o que eu tinha era VAGINISMO.
Foi a primeira vez que tinha ouvido este "termo". Fiquei muito chocada e o mesmo disse para que eu pesquisasse na internet. Pesquisei, mas na época as únicas informações que obtive eram técnicas demais e apenas blogs, sites que falavam da disfunção, seus sintomas, muito pouco se falava de terapias.
Os exercícios não eram muito diferentes. Havia muita coisa neles que, hoje vejo que, nem todas com Vaginismo terão coragem de fazer. Eu, na época, não podia nem imaginá-los quanto mais exercitá-los! Então, anos se passaram, fiquei noiva e cada vez mais a preocupação de nunca conseguir a penetração foi aumentando.
Nesta época passei por vários estágios: depressão, baixa autoestima, repudia ao sexo... Porém, descobri uma colega de trabalho que também era psicóloga, onde tive total confiança em contar. Ela me pediu que fosse ao consultório dela para me tratar, pois já foi me dizendo que: tem cura! Fiz algumas sessões e meu ex-noivo chegou a participar também. Infelizmente, os exercícios que ela me pedia ficavam entre o medo e o medo. Então não foi para frente... Meu noivado terminou com uma frase dita por ele lida por mim no facebook: - Eu não vou me casar com uma VAGÍNICA! Terminada relação, entrei em outra, e também a penetração não foi realizada, quando o rapaz com quem estava saindo me disse com os olhos cheios de água que não daria para continuar.
Passado por isto, e agoniada com a mesma situação, comecei a pesquisar nas redes sociais e vi dois grupos: "GRUPO DE APOIO A MULHERES COM VAGINISMO" e "VAGINISMO NO BRASIL". Relatei a minha história, pedindo ajuda. Vi os especialistas na área. Assim conheci o Dr. Augusto Mendes! Li tudo ao seu respeito e marquei consulta. Foi a pessoa que me ajudou a compreender tudo que se passava comigo, a tirar todos os fantasmas e puritanismo que há quando o assunto é sexo. Junto a ele, procurei tratamento com fisioterapeuta pélvico para cuidarmos da parte física, já que minha mente estava bem preparada para cura. Depois de 4 meses, consigo a tão sonhada penetração com um novo relacionamento. A fisioterapeuta, me deu alta e finalmente pude me sentir curada!
Muito obrigada Dr. Augusto Mendes pelas palavras de autoestima para que eu chegasse a cura.
O CASO Monica (nome fictício) Um caso ainda em andamento.
Mulher jovem, 23ª recém casada, com queixa de VAGINISMO.
Compareceu sozinha, sem apoio do marido, que disse já não ter mais paciência.
Tivemos alguns encontros onde a presença do marido sempre foi solicitada, mas este nunca comparecia, o que sem dúvida dificulta o tratamento. Como era de se esperar, desmotivada abandona o tratamento.
Após algum tempo cerca de 6 meses resolvo fazer contato por e-mail. Veja a sequencia:
Olá Monica
Você sumiu, de noticias ok abraços
Augusto Mendes
Oi Doutor,
Andei sumida mesmo, não é. Mas acho que andei sumida de mim também, resolvi esquecer de mim para ver se me sentia melhor. Toda a minha força de vontade eu deixei de lado e me afundei em desculpas para abstrair o grande problema que guardava dentro de mim. Queria acreditar que era doente e que meu problema só seria resolvido com operação, que depois disso tudo seria mais fácil para mim. Aquela Monica que conheceu cheia de vontade foi pra baixo dos lençóis. Ninguém mais sabe do meu problema, a não ser meu marido. Minha mãe, minha irmã, para todas resolvi dizer q estava resolvido. Cansei de preocupação e perguntas em cima de mim. Até que no auge da minha tristeza resolvi ir a médica e tentar ouvir mais uma vez que poderia ser uma doença que eu ia resolver com medicação, operação, o que seja e mais uma vez a minha cabeça foi o diagnóstico dado. Mais uma vez ouvi que meu problema é psicológico, saí de lá em prantos, pensando em me separar e esquecer que isso era importante pra mim. Meu marido então veio a mim e me perguntou como foi e eu disse a ele o q tinha mais uma vez ouvido. Ela me pediu para voltar a me consultar com o senhor e não desistir e que dessa vez levasse meu marido para a consulta. Quando ele ouviu me disse que iria na consulta. Foi então que percebi que ele ainda queria tentar e eu também queria. E quero. Podemos marcar uma consulta? Indo eu e ele quanto que fica a consulta? Volto a ter vontade de recuperar minha autoestima e meu casamento, posso ainda ter a sua ajuda?
Um grande abraço.
Olá Monica
Claro que pode vir, e será bem vinda.
Se seu marido vier, será ótimo, mas você também pode vir só.
Quanto ao valor da consulta, deixa isso pra conversarmos no consultório.
Venha.
Vamos resolver esse problema.
Augusto Mendes
Ah que coisa boa, vamos marcar nossa consulta para sábado logo, ainda tem horário para este?
Se não, marco para o próximo....
Abraços! e muito obrigada.
Monica
Retomamos o tratamento e no primeiro encontro veio com seu marido. Que ótimo pensei, agora vai. Como sempre crio momentos individuais onde os NÃO DITOS aparecem, Pudemos então entender melhor o que se passava.
Dei então algumas orientações que deveriam ser seguidas, deveriam, mas na sessão seguinte o marido não compareceu. “Ele disse que não fez o que você sugeriu logo não faria sentido ele vir”.
Passamos então para outra abordagem, somente com ela, o marido estava resistente.
Oi Doutor Augusto,
to mandando esse e-mail para dizer q neste sábado não vou poder comparecer por motivos de saúde...tô com amigdalite e de cama a três dias, preciso repousar. Só para que saiba q não desistimos, pelo contrário vamos em frente e juntos.
obrigada por tudo.
Monica
Três semanas se passaram...
Oi Doutor Augusto,
Estou aqui para explicar toda a minha ausência. Minha empresa está com um novo projeto em diversos eventos e aqui no meu trabalho a equipe é formada por dois profissionais e uma estagiária, sendo assim tá me sobrando trabalhos no fim de semana, e mais uma vez to escalada para sábado. Minhas consultas são muito importantes pra mim, principalmente vendo todo o esforço que faz para me atender, porém não posso deixar de fazer esses trabalhos e fico nesse impasse, sem conseguir me consultar. Quero deixar claro com esse e-mail que a coisa que mais quero é resolver meu problema e sei que suas consultas são meu grande porto seguro. Não desisti e tenho no meu dia-a-dia tentado (e conseguindo) grandes avanços... hoje já estou me conhecendo mais como mulher, tiro tempo pra mim e me aproximei mais do meu marido, conseguimos estar mais próximo também. Não paro de pensar nisso um minuto e não é como antes, agora tenho agido e feito tudo que posso para chegar com novidades em seu consultório. Logo logo!
Espero que entenda minha ausência....mas me esforço pra que não desista do empenho que tem comigo.
Grande Abraço!
Monica
Mais algumas semanas se passam e volta ao consultório.
Relata então que voltara à ginecologista que eu lhe havia encaminhado.
Com choro de emoção conta que foi examinada, que pela primeira vez consegui que a Dra. Colocasse o especulo (bico de pato) e em seguida colocasse dois dedos durante o exame demonstrando que sua vagina era normal e que se ela pode colocar dois dedos, seu marido também poderia...
...Mas não aconteceu. Ao invés, tiveram uma briga por questões familiares, logo alem de não ocorrer o avanço esperado, corre-se o risco de retrocesso.
Bem, o caso esta em andamento e claro vagarosamente.
A importância desta sequencia é para demonstrar que ainda é para a maioria das pessoas muito difícil enfrentar um problema sexual, AINDA É UM TABU.
Assim se você esta passando por algum problema, alguma disfunção, saiba que não é a única, então não se sinta o patinho feio, busque ajuda, pois HÁ SOLOÇÃO.
E é bom saber:
Sendo um problema do homem ou da mulher, será sempre mais fácil o tratamento se os dois participarem.
Questione tudo que você vê ouve ou Le, inclusive este artigo
Augusto Mendes.
O caso Laura
Aos 40 anos, bonita, bem sucedida profissionalmente, gerente comercial de uma empresa de fármacos, começou a namorar aos 17 anos teve dois “namoricos” e conheceu o atual que na época tinha 15 anos, hoje com 38, trabalha como técnico de nível médio. Marcos e Laura começaram o namoro e logo resolveram q queriam ficar juntos, assim, Marcos começou a freqüentar a casa de Laura e logo estavam dormindo juntos.
Quando chegaram ao consultório já haviam se passado mais de 20 anos, mas mesmo com esse convívio intimo, Laura ainda não tinha sido penetrada. O que se tornara um grande problema pra ambos, afinal tinham decidido ficar juntos.
Laura fez terapia por vários anos, mas nada acontecia, pra complicar ainda mais Laura teve o azar de ser atendida por uma ginecologista que foi logo dizendo: “Olha aqui você precisa fazer uma cirurgia, pois sua vagina é muito pequena”. E essa seria a razão de conseguir a penetração.
Após uma cuidadosa anamnese, a hipótese foi de vaginismo.
Iniciamos o tratamento que passou por uma reestruturação cognitiva, onde sua historia de vida foi revista, suas frustrações, seus medos, sua falta de informação. Havia sido criada sob o jugo do “feio pecado proibido”, desenvolveu medo e sem perceber fugia ou evitava a relação, no entanto sentia desejo. Foi estimulada a se tocar, se descobrir, assim em pouco tempo descobriu o prazer, já tinha orgasmos clitorianos. Com o tempo adquiriu confiança no parceiro, mas ainda tinha medo, afinal “sua vagina era pequena”.
Encaminhei então a outra ginecologista, de minha confiança. Qual não foi sua surpresa? – Estava tudo bem com ela, ficou tão emocionada que me ligou chorando “dr Augusto eu consegui, eu fui examinada, ela conseguiu fazer o exame normalmente, já não sou menina, sou uma mulher”.
Bem daí em diante foi só comemoração, logo ela foi conseguindo relaxar mais e mais e em poucos dias aconteceu a tão esperada penetração. Comemorada pelo casal, com o casamento.
Atenção: Discurso de Responsabilidade.
As informações destes depoimentos, me foram passadas pessoalmente ou por e-mail, e reproduzidos o mais fidedignamente possível.
Os resultados obtidos podem variar de pessoa para pessoa.
Qualquer dúvida, faça contato farei o possível para esclarecer.